quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

INTERTEXTUALIDADE: RISCO- DILERCY ADLER / ARRISCO NO RISCO -VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES






FOTO:  DILERCY ADLER E ROQUE MACATRÃO, respectivamente, vice-presidente e presidente da ALL.




MENSAGEM DE FIM DE ANO DA POETA MARANHENSE DILERCY ADLER AOS CONFRADES E CONFREIRAS DA ALL-ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS




            RISCO
          
             

          Dilercy Adler

Corro por mil estradas 
sobre as águas do rio    
  também em corredeiras       
 imprevisíveis          
    traiçoeiras!...

corro ao sabor do vento
 sob as palmas dos coqueiros
com areias esvoaçantes
que se entranham em meus cabelos....

 corro sem trégua
por léguas e léguas
 ou línguas e línguas
 diversos sabores    
 saberes      
      burrices
me entrego...     
- que vida !-      
   passa ligeira...
tão ligeira!!!

correndo me arrisco
mas durmo tranquila
depois disso tudo
 sobre o meu travesseiro!...

corro na vida
me entrego
me arrisco
o risco que corro
arriscando com  amor 
é vida!     
 é tudo!

corra riscos também
isso é -com certeza-        
o que nos convêm!

FELIZ 2015!


São Luís, 28/12/2014

Às 23h





//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////


INTERTEXTUALIZANDO:



ARRISCO NO RISCO

                             VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES - Rio de Janeiro



Bem sabeis que não sou comedida e falo demais, portanto lá vai, arrisco no risco:

       É a mais linda mensagem de fim de ano que recebi, cá com os meus botões
estou levemente inclinada a querê-la, vê-la a correr sempre riscos, pois
se me arrisco também ao sabor do vento, é porque alquimia poética entre os nós
que em nós se faz extasia na maestria de sermos diversos sabores, mesmo
em línguas simples ou de grandes primores, caudalosas ou simplesmente riachos
suavemente ternos nas intempéries dos dias agudizados, eis a minha mensagem:
de poeta enlouquecida à poeta destemida, que também gosta da forma, e não está nem aí
para as normas pré-estabelecidas, e que no risco se atreve, diante de tanta mesmice, a ser
uma pessoa que usa e abusa do humano coração, corpo e alma,  sem queixume
somente para ser lume, porto, até maresia,
imagem perfeita da imensa solidão que invade agora
esse meu pobre coração desvairado e ateu quando se dobra o dia sob as palmas dos coqueirais
Ah, quanta beleza nesses verdes coqueirais! Eita saudade!  E como a vida passa ligeira!!!
Em noites fagueiras, fico aqui a cismar
Que bom, que exista pessoas assim, que dormes tranquila sob o travesseiro
Não sou única! E nem perfeita... Mesmo no melhor de mim!
Em noites entristecidas, fico aqui a decifrar
O que é o amor?  O que é o tempo? O que é o tudo?  E o nada, seria o mago das horas?
Por que o silêncio eterniza-se lá fora?
 Em boa hora o poema chega arredio, para depois caudaloso ater-se aqui, nos olhos meus
como se fora além-mar, esse oceano imprevisível, que é só  poesias dos olhos teus...

FELIZ 2015!!!
31/12/2014

@ Vanda Lúcia da Costa Salles

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Á MESA- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES








Á MESA


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES



O convite à mesa: PAZ!

Uma begônia faminta de sentidos

aprende o pulsar inconsistente 
da singularidade sua
e jamais trai a si mesma...


Penetra
em seus abismos... Não sozinha, vovó!



E se abre flor no coração do mistério
é para que a vida metaformoseie
arte e parte, e
redistribua o pão.





sábado, 6 de dezembro de 2014

VEREDAS EM PRELÚNDIO- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES







VEREDAS EM PRELÚDIO


                                   VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




          Nesse caminho por onde transitam
                      rosas
                      margaridas,
                         girassóis,
                        crisântemos,
                         dálias
                           e
                 sempre vivas
    há um breve riso dos musguitos enroscados
           entre os seios das pedras íngremes, e
                   um filete d'água brota-se riacho,
    manhãs, dias, tardes e noites umedecem voluptuosas
                  seus olores matinais de eucaliptos.



              Um sapo
  elabora seu leito... no leito do tempo
         um cri-cri dardejante de folhas arrastadas causa
               formigas e prímulas escapam feito correntes
                        em filas
                    e demarcam veredas inusitadas
                         talvez, o poeta sonhe
                              emaranhado do profundo.


                                                             uma brisa leve acaricia flores
                                                                   algumas caem,
                                                        outras resistem a esse doce encanto
                                           e permanecem sem agasalhar o chão.
                                                  As larvas esmiúçam-se
                             no oco das árvores, no podre dos galhos....
                                              E lagrimejam vidas de si.
                                                       Uma tanajura canta.



                                                 Um olhar aguçado,
                                                           esquecido das horas,
                                                                  espreita esse momento.
                                                                              Talvez,
                                             essa poeta sonhe o instante no emaranhado....
                                                                  do profundo!





sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CRÔNICA: FELIZ NATAL! - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES








FELIZ NATAL



                         Vanda Lúcia da Costa Salles



     A garotada alegre sorria com os coloridos carrinhos. Um alvoroço na fila anunciava que o tempo não transtornava a possibilidade de experimentar todos os bate-bate. Uma alegria é maior que o deslize de lágrimas impuras.
     O menino de camiseta rosa dizia todo prosa agarrado a mão de sua mãe, afastando-se da imensidão de pernas que o impediam de mirar o seu presente de Natal, " sim, mãe, eu quero de presente de Natal um passeio nos bate-bate. Um não, dois. Papai Noel disse que eu pedisse isso para você". A mãe, um pouco amedrontada por conta dos parcos dinheirinhos na bolsa, enxugava um filete de lágrima que teimava ficar em sua face, até secar ao tempo. De súbito, transportada no tempo, em tempo vislumbrou-se pequenina igual ao filho, segurando firme a mão de sua mãe, em frente a padaria do seu Zé da esquina, desejando de presente de Natal as mais saborosas rosquinhas carameladas e que dificilmente entrariam no cardápio da família. No frio da manhã, disse a mãe que queria uma caixa das rosquinhas carameladas como presente de Natal. A mãe nervosa, afirmou categoricamente:
    - Nem pensar! - Você sabe que o dinheiro de seu pai anda curto. Mal temos para o grosso, quanto mais para o fino.
     Pirracenta, não entendendo nada de economias, chorrava saboreando as rosquinhas com os olhos amorosos em desejos infantis, para depois espichar-se no chão reafirmando o seu amor:
     - Mais eu quero!  Eu quero!   Eu quero!  Somente uma caixinha!  Uma apenas!  É todo o sonho de minha vida!
      Não teve jeito. E até aquele instante preciso, compreendeu afinal o porquê de sempre rolar em sua face àquelas lágrimas impuras, indesejadas, tão sonhadoras. Sem pensar, e nem querendo saber se teria o bastante para voltar a casa, correu arrastando o filhote pela mão em direção a fila dos carrinhos coloridos. E sem contar as carinhas de alegria das criançadas, percebeu a imensa alegria de seu filho ao derramar sua felicidade  nas faces coradas, no profundo de seu coração, para depois escorrer lentamente como pincelada de um artista consagrando sua obra-prima. Enquanto o filho experimentava o prazer do seu presente de Natal, ela correu os olhos buscando o lugar ideal para dar a si mesma um presente de Natal, e talvez com sorte seria uma rosquinha caramelada, e quem sabe secasse em sua face àquela lágrima impura.




sábado, 22 de novembro de 2014

BRASIL- POEMA DE TAMIRES DE OLIVEIRA FERNANDES - UM PROJETO ARTETERAPÊUTICO-VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES



BRASIL

   TAMIRES DE OLIVEIRA FERNANDES


Amar é ter liberdade
Para amar a livre expressão
Do amor.

O mundo hoje em dia
Está praticando a demência
Milhões de pessoas nada leem
Sem atitudes,
Sem leitura e escrita,
No social, isso não é normal.

Mas,
No Brasil,
Queremos a chance dessa  leitura e escrita...
À flor da pele.

( In.: SALLES, Vanda Lúcia da Costa. CATALÁN, Silvia Aida. " O CHAMADO DAS MUSAS"-Pô-ética Humana: O Enigma do Recheio-a Arteterapia ao sabor da Educação Brasileira-ALAS ROTAS,CreadoresArgentinos:2008,  p.75)


* Aluna à época do CIEP247-RIO DAS OSTRAS.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

POESIAS DE VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES





ONDAS DO MAR


A palavra vem e vai,
de ti, de mim, e em mim
cai


na palma de minha mão...




NA PALMA DE MINHA MÃO...


Não, não tomarei veneno de rato,
não beberei nenhuma cachaça,
não afogar-me-ei em nenhum tipo de droga,
não cortarei os pulsos...
Não ficarei chorando.. À sua espera!
Não, não dançarei com os sãos... Bailarei com a Diferença, decididamente!
Porque só com a poesia faço sexo com amor!!!





quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ESCRITORA INÉDITA VIMARENSE REGIANE - UMA CIDADÃ SINGULAR- REIVINDICA A PUBLICAÇÃO DE SUA OBRA


Á MESA:  A PREFEITA DE GUIMARÃES, SRª NILCE FARIAS, O VEREADOR E PRESIDENTE DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GUIMARÃES, SRº EDSON GOMES, O PRESIDENTE DA ALL-ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS, SRº. ROQUE MACATRÃO, A VICE-PRESIDENTE DA ALL, SRª DILERCY ARAGÃO ADLER QUE FALA DA IMPORTÂNCIA DA OBRA DE MARIA FIRMINA DOS REIS- A PRIMEIRA EDUCADORA DO MARANHÃO A CONSTRUIR UMA ESCOLA MISTA PARA TRABALHADORES.


OS PALESTRANTES: VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (RJ) E JOSÉ NERES ( MARANHÃO)  COM ROQUE MACATRÃO E DILERCY ARAGÃO ADLER


 O PALESTRANTE JOSÉ NERES QUE TRATOU SOBRE MARIA FIRMINA DOS REIS- PIONEIRA  EM PROSA E VERSO.
A PALESTRANTE VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES QUE FALOU SOBRE " O PRIMADO DA IMAGINAÇÃO: UM ESTUDO ARTETERAPÊUTICO EM MARIA FIRMINA DOS REIS














À MESA A PALESTRANTE VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES- EM UM MOMENTO POÉTICO E  DE LIÇÃO HUMANÍSTICA



 A PREFEITA DE GUIMARÃES OUVE SILENCIOSA E DECLARA QUE IRÁ VER A POSSIBILIDADE COM TODO O CARINHO...




OS DEMAIS PRESENTES COMOVIDOS COM O INUSITADO DISCURSO E ELEGANTE IMAGINÁRIO APLAUDEM-NA




A POETA DILERCY ADLER DECLAMA UM POEMA SEU EM HOMENAGEM E FALA SOBRE O SEU ELOGIO À MARIA FIRMINA DOS REIS




 ASSUNÇÃO PESSOA, ANGELA MARIA, IRANDI LEITE, CLORES HOLANDA, DILERCY ADLER, ROQUE MACATRÃO, VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES, MÚSICOS, MARIA CECÍLIA, E DEMAIS POETAS PRESENTES


     AVOÉ POETAS!!!      AVOÉ, MARIA FIRMINA DOS REIS!!!   AVOÉ, Ó VIDA!!!




quarta-feira, 8 de outubro de 2014

DIVULGANDO: CARTA ABIERTA AL PRESIDENTE DEL PERÚ POR C. FELICIANO MEJÍA Y EVARISTO SIERRA ALLGA







CARTA ABIERTA AL PRESIDENTE DEL PERÚ
Señor
OLLANTA HUMALA TASSO
Presidente de la República del Perú.
Con el ruego de que se pronuncien:
Sr. François Hollande, Presidente de Francia.
Sr. AthaseVantchev de Thracy, Presidente de Poetas del Mundo.
Sr. Luis Arias Manzo, Secretario Nacional de Poetas del Mundo
Presidenta del CercleUniversel des Ambassadeurs de la Paix-Suisse-France
Seño Ronald Víctor Mejía Hidalgo y la Logia Masónica del Perú
Señor Herman Eugenio Mejía Gonzales – Club de Leones del Perú.
Señor PRESIDENTE DE LA UNESCO
Señor Presidente de REMES, Red Mundial de Escritores en Español.
Señor Ángel Dueñas, Presidente de la Federación de Periodistas del Perú.
YANAQA, 22 de setiembre de 2014.

Señor presidente:

EN NUESTRA COMUNIDAD CAMPESINA DE YANAQA SE VIENE APLICANDO UNA
POLÍTICA CULTURAL Y EDUCATIVAS DE TINTE GENOCIDA FASCISTA CON LA
CONSECUENCIA DE QUE HOY DÍA NUESTRA BILIOTECA COMUNAL HA SIDO
SECUESTRATADA, SUS DOS PISOS BARRIDOS DE LOS MILES DE LIBROS
PARA, LAS CHAPAS VIOLENTADAS, SIMULAR UN ROBO (ADJUNTAMOS FOTOS)
CON EL OBJETIVO DE DAR ESPACIO A UN CUARTEL DE LA POLICÍA PERUANA
POR PARTE DEL ACTUAL ALCALDE. ADEMÁS, SE PIENSA INSTALAR UNA
CÁMARA DE VIGILANCIA SATELITAL EN CADA AULA DEL COLEGIO
SECUNDARIO LOCAL, QUE HA SIDO CONVERTIDO EN UNA CANTIGA DE
BARRIO MERETRICIO (ADJUNTAMOS FOTOS).

Eso No podemos tolerarlo, ni, creemos, menos usted, Sr. Presidente.
Por ello le pedimos:
DE INSTRUCCIONES PARA QUE, EN EL TÉRMINO DE LA DISTANCIA LA
PROCORADURÍA DEL PERÚ TOME CARTAS EN EL ASUNTO.
NOS EXPLICAMOS:

Después de 5 años de intensa lucha bélica en nuestra comunidad campesina de
Yanaqa, contando a partir de mayo de 1980, entre las fuerzas bélicas en pugna del
PARTIDO COMUNISTA DEL PERÚ y las FUERZAS ARMADAS DEL PERÚ, en el
área de nuestra comunidad ya dicha: YANAQA – AYMARAES – APURIMAC – PERU;
se impusieron parcialmente las fuerzas armadas peruanas y en nuestra comunidad se
instauro el MUNICIPIO DE YANACA. Antes, había sido dinamitado el local de la
Policía de la Guardia Civil y su consecuente izar de un gigante eucalipto con la
bandera roja con la hoz y el martillo símbolo del PCP; dinamitado y destrozado la
antigua municipalidad y enbanderados con banderas rojas los valles de: Sarayca,
Soqosani, Soqo, Tapayriwa, Yawuarqo, y las vertientes que desembocan en
Chalwanka. Por ello,nosotros los abajo firmantes nos propusimos como alternativa de
paz: fruto de la justicia (sino es paz de cementerio), con el criterio de un poema es
más potente que una bala, iniciar la labor de construir una Biblioteca Comunal.
En 1985, nos constituimos como comité pro biblioteca en Lima siendo constituido por:
Ranchero Macho, C. Feliciano Mejía Hidalgo, Leonor Mejía de Quispe,
MarieRegineTissinier, una hermosa internacionalista francesa y su pequeño comunero
Maywi Feliciano Benjamin Mejía Tissinier, y en Yanaqa se constituyó el SUBCOMITÉ
PRO BIBLIOTECAdirigido por el presidente de la Comunidad de entonces. Culminada
la tarea equipada con miles de volúmenes traídos de todas partes del país por
infinidad de Comuneros de Lima y del extranjero y de un envío de 300 volúmenes de
la Biblioteca Nacional del Perú enviados a título de reconocimiento por la
BIBLIOTECA NACIONAL DEL PERÚ dirigida por el ilustre editor Juan Mejía Baca,
completamente equipada y entregada en sesión especial entregando simbólicamente
un candado por el comunero C. Feliciano Mejía H. al Presidente de la comunidad, lo
que consta en actas, frente a UNA COMISIÓN DE APOYO DE DOCENTES,cuyos
nombres constan en actas, todo ello realizado en medio de la lucha intensa y
predominio del PCP, pero finalmente logramos nuestro cometido; y tuvimos brillando
en los Andes un edificio hermoso de 2 pisos y 23 mil volúmenes todo ello conseguido
con el esfuerzo humano de los hombres de las PanakasAllqa y Qollana y los cuatro
barrios, Manzana Puquio, Acha Suma, Capilla y Centro y sin recibir un centavo por
parte del estado peruano ni ONG ninguna.
Había la urgencia de capacitar dos comuneros que culminaran su educación
secundaria en el CENTRO EDUCATIVO SECUNDARIO TUPAC AMARU II, por ello
en Comisión a Lima se volvió a recurrir a don Juan Mejía Baca, quien nos manifestó
verbalmente que en breve se instauraría un nuevo Municipio por parte del estado y
que no podría facilitar una línea económica porque incurriría en malversación. Ese
luego implicó la entrada de 22 unidades de las Fuerzas Armadas del Perú
provenientes de Cusco que entraron a pañar todas las banderas rojas de los valles,
con las consiguientes matanzas como la de Soqos y otras, en pos de lograr el
Restablecimiento en dicha Zona Liberada, lo que lograron parcialmente, quedando
hasta la fecha como Zona en Conflicto.
La Municipalidad inició su vida apoyando a solicitud del Presidente de la comunidad
para los acabados, lo que la dejó lindísima, pero ese primer gobierno del Estado se
inició violentando todo nuestro trabajo y posesionándose del edificio, negándose a
desalojar el local por un periodo de 2 años, tabicándose el primer piso para uso de
oficinas municipales y la otra parte como depósito de papas, ocas, mashuas, y
relegando los libros al segundo piso, impidiendo la accesibilidad de los comuneros,
comuneras y los niños, exigiéndonos el pago de 0.50 céntimos por comunero y
pugnando por cambiarle de nombre a Biblioteca Municipal lo que fue impedido gracias
al apoyo desinteresado del empresario señor RONAL VICTOR MEJIA HIDALGO que
nos envió una placa de mármol que hasta hoy está en la fachada de nuestra biblioteca
pero está cubierta con una capa de pintura.
El hecho es, señor presidente de la Republica del Perú, que nunca se nos permitió el
acceso hasta que la Comisión Pro Biblioteca de Yanaqa se impuso, concediendo
mediante acta la permanencia y uso por la Municipalidad de Yanaca durante un año,
cumplido el cuales se negó a salir, intentando otra vez cambiar el nombre de nuestra
Biblioteca Comunal a Biblioteca Municipal e intentando acogerse a la Ley del
inquilinato, lo que enfureció a los comuneros en pleno, ordenando la expulsión del
municipio.
Hoy en la actualidad nuestra biblioteca lleva en el frontis el rótulo de Biblioteca
Municipal, pintado en el frontis.
Y este día 23 de setiembre del 2014 en nuestra Comunidad se ha impuesto una
política cultural y educativa fascista y todos los miles de volúmenes y muebles ha sido
robada violentando las chapas lo que responsabilizamos al actual alcalde señor Rubén
Sierra Rivero, un ex director de colegio quien comprometiera a muestro Comunero C.
Feliciano Mejía H., solicitándole la creación de una Biblioteca Escolar, aceptando, él
impulsar una Biblioteca Comunal y no Escolar; lo que se cumplió a cabalidad.
Ironías. Es el mismo que en la actualidad, sospechamos, es el responsable de este
robo de lesa humanidad.
Otro si señor presidente: El 19 de los corrientes encontramos el Colegio Túpac Amaru
II hecho una cantina de prostíbulo.
Adjuntamos fotos.
Para finalizar, Sr. Presidente del Perú, le reiteramos el pedido de que la Procuraduría
se haga presente en el lugar para investigar por desbalance patrimonial a todos los
alcaldes de Yanaqa.
Con nuestro agradecimiento antelado, firmamos la presente,

Atentamente,

C. Feliciano Mejía H.
Embajador de la Paz, Suiza – Francia
Comunero de La Comunidad de Yanaqa.
Militante del Partido Comunista Francés – PCF.

Evaristo Sierra Allqa
Comunero de la Comunidad de Yanaqa.
Militante del Partido Alianza Popular Revolucionaria de América.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

DA ALL- ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS- SOBRE O PROJETO " CENTO E NOVENTA POEMAS PARA MARIA FIRMINA DOS REIS


" Em Assembleia Geral da ALL,   Entre outros assuntos tratamos da Programação do aniversário de Maria Firmina dos Reis que será em outubro, dia 11, do ano em curso e a comemoração será feita em conjunto com Guimarães e a Comissão de Publicação e Eventos se reunirá para o planejamento da festa. Mas foi adiantado na AGO que, como parte da programação do aniversário será lançado o Projeto de duas produções: uma de poesia: "Cento e Noventa Poemas para Maria Firmina dos Reis" e outra de estudos e pesquisas sobre a vida e obra da ilustre aniversariante: "Sobre Maria Firmina dos Reis" Ambas serão lançadas no aniversário de 190 de Maria Firmina, em 2015. Já queremos contar com a adesão dos poetas amigos, adiantando que a obra será consorciada, a exemplo do nosso "Diário de viagem" recém lançado...

Estamos organizando - ALL - comemoração do aniversário de nascimento de Maria Firmina dos Reis, dia 11 de outubro, ocasião em que será lançado o Projeto Maria Firmina dos Reis -"190 poemas para" e a coletanea "Sobre Maria Firmina"; se desejem fazer parte do Projeto , contato Dilercy Aragão Adler"






     ÚRSULA

                   Vanda Lúcia da Costa Salles 

 Entre pitangueiras, pintassilgos e uivos de guarás,
 em verdes folhas escrevo resistência
porque é preciso guardar
a frase misteriosa, a voz
 dos silenciados afirmar no tempo, dirias:
como o gemido do mar... e delírio de flor!


Na violência do trabalho cotidiano,

no sequestro de corpo/alma,
como respirar a poesia que não se cala?
Como abafar, o que em mim se faz canto?
Como interferir dos olhos o discurso patriarcal disseminado? Como?
Como esquecer a pálida ?  Se o meu ideal ainda é ela... e na  Educação que sonho há ternura...
 Ó Suzana, reinvento o delicado poema!


Se me queres romântica, não sou.

Se me queres ateia, não sou.
Se me queres aflita, não sou.
Se me queres submissa, não sou.
Se me queres escrava, não sou.
Se me queres maldita... bem sou.
E se comandas a dor, podeis ser  tigre, mas pantera sou!

A entalhar teu nome trançado em narrativas tantas,

árvoresfolhasdemim consubstanciadas
em folhetins, ó Túlio, juro
jamais calarei o que é opressão! Porque sei: lágrimas são inúteis.
Recuperada a memória, aqui estamos
em feminina identidade, no voo pleno,
e asas abertas!








ALDRAVIA


floradas
de
ipês
gargalhadas
da
natureza

Amélia Luz.




POESÍA DE GIOCONDA BELLI

CONSEJOS PARA LA MUJER FUERTE - GIOCONDA BELLI 


Si eres una mujer fuerte
protégete de las alimañas que querrán
almorzarte el corazón.
Ellas usan todos los disfraces de los carnavales de la tierra
Se visten como culpas, como oportunidades,
como precios que hay que pagar
Te hurgan el alma; 
meten el barreno de sus miradas o sus llantos,
hasta lo más profundo del magma de tu esencia
no para alumbrarse con tu fuego
sino para apagar la pasión
la erudición de tus fantasías.

Si eres una mujer fuerte
tienes que saber que el aire que te nutre
acarrea también parásitos, moscardones, 
menudos insectos que buscarán alojarse en tu sangre
y nutrirse de cuanto es sólido y grande en ti.

No pierdas la compasión, pero témele a cuanto conduzca
a negarte la palabra, a esconder quien eres,
lo que te obligue a ablandarte
y te prometa un reino terrestre a cambio 
de la sonrisa complaciente.

Si eres una mujer fuerte
prepárate para la batalla:
aprende a estar sola
a dormir en la más absoluta oscuridad sin miedo,
a que nadie te tire sogas cuando ruja la tormenta,
a nadar contra corriente.

Entrénate en los oficios de la reflexión y el intelecto.
Lee, hazte el amor a ti misma, construye tu castillo, 
rodealo de fosos profundos,
sin olvidar anchas puertas y ventanas.

Es menester que cultives enormes amistades
que quienes te rodeen y quieran, sepan lo que eres;
que te hagas un círculo de hogueras 
y enciendas en el centro de tu habitación
una estufa siempre ardiente 
donde se mantenga el hervor de tus sueños.

Si eres una mujer fuerte
protégete con historias y árboles,
con recetas antiguas de cantos y encantamientos.

Has de saber que eres un campo magnético
hacia el que viajarán aullando clavos herrumbados
y el óxido mortal de todos los naufragios.
Ampara.
Pero amparate primero.
Guarda las distancias.
Constrúyete. Cuidate.
Atesora tu poder.
Defiéndelo.
Hazlo por ti.
Te lo pido en nombre de todas nosotras.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A DELEGADA CULTURAL EM RIO DE JANEIRO PELO LICEO POÉTICO DE BENIDORM, VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES RECEBENDO COMENDAS


VANDA LÚCA DA COSTA SALLES- DELEGADA CULTURAL DO LICEO POÉTICO DE BENIDORM   EM RIO DE JANEIRO RECEBE DIPLOMA E COMENDA LUIS VAZ DE CAMÕES :
8 SÉCULOS DE LÍNGUA PORTUGUESA-LITERARTE :  EVENTO EM SALVADOR-BAHIA.







As poetas: Vanda Salles(chapéu), Stela Gomes (azul) e Sonia Nogueira (verde)


 JUBIABÁ(poeta da Bahia) recebendo o DIPLOMA E MEDALHA de membro fundador da ALMAS-ACADEMIA DE LETRAS, MÚSICA E ARTE DE SALVADOR-BAHIA, assim também todos os homenageados.


 Representante de Angola e do Gabinete Português de Leitura e a Presidente da LITERARTE, Senhora IZABELLE VALLADARES
 A Festa no GABINETE PORTUGUÊS  DE LEITURA, EM SALVADOR - BAHIA.

 DIPLOMA E COMENDA LUIZ VAZ DE CAMÕES


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES - MEMBRO FUNDADORA DA ALMAS- ACADEMIA DE LETRAS, MÚSICA E ARTES DE SALVADOR-BAHIA- DIPLOMA E MEDALHA






 A JUÍZA LUZLINDA, CERES MARELIZES E


POETAS NO PELOURINHO