POEMA
Dilercy Adler
No frio e pálido papel
eu me debruço
debulho irrefutavelmente tantos prantos quanto me custa!
degusto lenta e prazerosamente
todos os sabores que me devassam e afloram
corpo e mente quantos licores!
e o papel se enche
transborda vida!
In: Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário, 1997.
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