domingo, 27 de dezembro de 2020

POEMA- DILERCY ADLER- MARANHÃO

 


POEMA

Dilercy Adler

No frio e pálido papel

eu me debruço

debulho irrefutavelmente tantos prantos quanto me custa!

degusto lenta e prazerosamente

todos os sabores que me devassam e afloram

corpo e mente quantos licores!

e o papel se enche

transborda vida!

In: Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário, 1997.


Nenhum comentário:

Postar um comentário