quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: ZDARZENIA (EVENTOS)-EWA LIPSKA (POLÔNIA)




Foto: Ewa Lipska





ZDARZENIA

Ewa Lipska


Ryba połknęła haczyk. Nie zdążyła westchnąć.
Westchnął rybak na brzegu. Że taka mizerna.
Druga ryba minęła szczęśliwie przynętę.
Przekonała się o tym w paszczy ryby trzeciej.

Człowiek chory na raka namalował obraz
i umarł kiedy zaszło na obrazie słońce.
Inny chory wyzdrowiał . Posadził w ogrodzie
nagietki. I powiesił się na własnym pasku.

Ćma wpadła do pokoju przez zamknięte okno.
Walczyła w partyzantce przeciwko ciemności
ale zginęła w świetle. Otrzymała order
za to jasne zwycięstwo. Za przelotną śmierć.

Pierwszą miłość uprzątnął ze schodów dozorca.
Nagłych myśli latawiec tłucze się po domu.
Dzieci idą do szkoły. Kobiety do dzieci.
A do kobiet mężczyźni. Życie toczy się dalej.



Eventos


Um peixe mordeu a isca. Ela suspirava.
Suspirou um pescador na costa. Os pobres de hoje.
Um segundo passou uma isca feliz.
Convencido sobre isso na boca do peixe três.



O homem tinha câncer pintou o quadro
e morreu quando o sol se pôs sobre a imagem.
Um outro paciente foi curado. Plantadas no jardim
malmequeres. Eu pendurei em seu próprio bar.



Traça caiu no quarto por uma janela fechada.
Ela lutou com os guerrilheiros contra as trevas
mas morreu na luz. Recebeu uma ordem
Qual é clara vitória. Para uma morte passageira.



O primeiro amor goleiro nas escadas uprzątnął.
Emergência pensou que o cometa invadiu a casa.
As crianças vão para a escola. Mulheres para as crianças.
E para as mulheres, os homens. A vida continua.





Eventos

Un pez se tragó el anzuelo. Ella suspiraba.
Suspiró un pescador en la orilla. Que el pobre presente.
Un segundo aprobó una carnada feliz.
Convencido de ello en la boca del tres pez .


El hombre tenía cáncer pintó el cuadro
y murió cuando el sol se había puesto en la imagen.
Otro paciente se curó. Plantados en el jardín
caléndulas. Colgué en su propio bar.


Polilla cayó en la sala a través de una ventana cerrada.
Ella luchó con los partisanos contra la oscuridad
pero murió en la luz. Recibió una orden
¿Qué es la clara victoria. Por una muerte fugaz.




El primer amor portero escaleras uprzątnął.
De emergencia pensaron que el cometa se rompe en la casa.
Los niños van a la escuela. Las mujeres a los niños.
Y para las mujeres, los hombres. La vida continúa.





EWA LIPSKA(nascida em 08 de outubro de 1945, em Cracóvia) - poeta polonesa e colunista, editora, diretora, 1995-1997 Instituto Polonês em Viena.
Ela estreou como poeta em 1967 com a coleção Wiersze (poemas), e desde então até 1978 publicou quatro coleções mais, de drugi wierszy zbior (A Segunda Coleção Poesia) até ao Piaty wierszy zbior (O Quinto Poesia Collection). Ela já publicou mais de vinte livros de poesia e várias antologias. Sua mais recente coleção de poesia Pomarańca Newtona (Orange Newton) foi publicado em 2007, e seu primeiro romance, Sefer, em 2009.
Obteve vários prémios literários e seus livros foram traduzidos em quinze idiomas, incluindo Inglês, alemão, francês, espanhol, sueco e hebraico. Duas de suas coleções apareceram na Holanda: iniciantes Mensen voor Humano (Iniciantes) (De Geus, 2000) e Splinter (De Geus, 2007).


Poesia

Pessoas para Iniciantes (Human Iniciantes), Poznan, 1997
Horas fora do horário (horas além do horário), Selected Poems, Varsóvia, 1998
1999, Books, 1999
Pet Shops (lojas de animais), Livros, 2001
grau, Livros, 2002 Nota:
I (I) Books, 2003
Em outra parte, (em outro lugar), Livros, 2004
Splinter, Livros, 2006
Newton Orange (laranja de Newton), Livros, 2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário