
Foto: Aguinaldo Fonseca
É sempre a mesma história repetida
É sempre o mesmo lado e a mesma fome
É sempre a mesma vida mal vivida
É sempre a mesma angústia desgrenhada
De quem naufraga em terra olhando o mar
O rubro desespero, a voz magoada
é o sonho bom desfeito ao acordar
É sempre esse horizonte de fuligem
É sempre esse aranhar em duro chão
Como fúria até ao centro da vertigem
Em busca da raiz da solução.
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